"Pela declaração dele (o policial que confessou o assassinato), ele interpretou erroneamente porque o carro dele estava estacionado praticamente ao lado. E quando o indivíduo saía do carro, o policial que estava de pronto aviso para uma missão no interior lembrou que tinha equipamentos da polícia civil nesse veículo. Então ele temendo além do roubo do veículo, o roubo desses equipamentos, tentou evitar a saída do indivíduo", informou o Superintendente da Delegacia de Homicídios, Lúcio Rogério Reis.
O policial que efetuou o tiro, segundo a polícia, trabalhava no núcleo de combate ao crime organizado e tinha 15 anos de corporação com ótima conduta profissional. Já Ademar era formado em direito e nunca teve passagem pela polícia. A família de Ademar, que veio do Tocantins para o velório dele, está inconformada com o caso.
"Despreparo total, né? Uma pessoa ouvir de outra pessoa que seu carro foi roubado e a pessoa já sair com uma arma em punho? Ele não deu nem a oportunidade do meu irmão falar nada", declarou Vera Lúcia, irmã de Ademar.