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Raios já provocaram duas mortes em janeiro no MA
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Publicado em 30/01/2018

Por G1 MA

 

 
 

Aumenta o risco de queda de raios com início das chuvas no Maranhão

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Brasil tem, em média, 77 milhões de quedas de raios por ano e o Maranhão ocupa o quarto lugar com 13,3 raios por quilômetro quadrado. No mês de janeiro, pelo menos duas mortes já foram confirmadas por causa do fenômeno atmosférico no estado.

Em Santa Inês, localizado a 246 Km de São Luís, o caso aconteceu no bairro São Benedito, no dia 19 de janeiro. Segundo parentes da vítima, um homem identificado como Marcos Rodrigues Alves, de 22 anos, estava pegando mangas em uma árvore quando foi atingido.

Já na cidade de Carolina, a 831 Km de São Luís, o guia de turismo Cleiton Costa foi atingido quando escalava o morro do chapéu, na Chapada das Mesas, e despencou de altura de quase cem metros no dia 09 de janeiro. Ele chegou a gravar a formação de um temporal se aproximando de onde ele estava minutos antes de ser atingido.

 
Claiton morreu ao cair da Chapada das Mesas após a queda de um raio (Foto: Reprodução/TV Mirante)Claiton morreu ao cair da Chapada das Mesas após a queda de um raio (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Claiton morreu ao cair da Chapada das Mesas após a queda de um raio (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Na cidade de Balsas, o risco de acidente com raios também tem preocupado a população. O avanço da agricultura no serrado abriu grandes extensões de terra descampadas, o que faz aumentar os acidentes com raios, segundo os meteorologistas.

Além das áreas abertas, a região tem muitos armazéns construídos com estrutura metálica que podem atrair os raios e precisam de equipamentos de proteção, como para-raios. Balsas é cercada de torres usadas na comunicação das fazendas com os escritórios, mas nem todas são protegidas.

Segundo o comandante do 4º Grupamento dos Bombeiros de Balsas, Major Willys Pablo, o Corpo de Bombeiros faz a fiscalização desses locais e equipamentos.

 

“O Corpo de Bombeiros trabalha na prevenção desses equipamentos. A gente faz a fiscalização, exige o sistema de proteção contra descargas elétricas atmosféricas, mas é interessante também que essas estruturas... tanto o projeto, quanto a execução, sejam conduzidos por profissionais habilitados”, afirmou o major.

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