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Justiça decreta prisão preventiva de médico suspeito de negar socorro a recém-nascido no Maranhão
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Publicado em 02/02/2018

A justiça decretou na quinta-feira (1º) a prisão preventiva do médico Paulo Roberto Penha Costa, suspeito de negar atendimento a um recém-nascido que acabou morrendo, no município de Pinheiro, localizado a 333 Km de São Luís. Ele permanece preso na Unidade Prisional de Pinheiro, a 333 km de São Luís.

A determinação atendeu ao pedido do Ministério Público do Maranhão (MP-MA). Para a Justiça, o médico que estava de plantão na unidade de saúde mesmo ciente da situação do recém-nascido assumiu o risco de morte ao negar atendimento, sob o argumento de que o paciente era de outro município. A decisão foi proferida pela juíza Tereza Cristina Palhares Nina.

Na quinta-feira, o MP afirmou que o médico Paulo Roberto Penha Costa pode ser denunciado por homicídio com dolo eventual porque ele assumiu o risco de morte. Segundo o promotor Herberth Figueiredo, a denúncia ocorre porque o médico assumiu o risco de agravar a saúde da criança.

"Ao deixar de atender uma criança em eminente risco de vida ele assumiu o risco de agravar o estado de saúde dessa criança ou mesmo levá-la a morte, como infelizmente ocorreu", declarou o promotor.

 
Paulo Roberto Penha Costa foi preso por suspeita de omitir socorro a recém-nascido em Pinheiro (MA). (Foto: Divulgação)Paulo Roberto Penha Costa foi preso por suspeita de omitir socorro a recém-nascido em Pinheiro (MA). (Foto: Divulgação)

Paulo Roberto Penha Costa foi preso por suspeita de omitir socorro a recém-nascido em Pinheiro (MA). (Foto: Divulgação)

Após a morte da criança, Luís Chagas, pai do recém-nascido pediu por uma ação na Justiça no caso porque acredita que seu filho morreu pela falta de atendimento do médico. “A família está triste. Esperamos por justiça. A criança morreu na porta do hospital. Ele (médico) não quis atender a criança", afirmou o pai do bebê.

 
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