“Existe a violência física, a violência psíquica, a violência como abandono, a violência financeira, a autonegligência e uma das principais violências, que é a violência institucional. E aí esse número que é alarmante, mas ainda é uma subnotificação. O número ainda é maior. Mas estamos nesse combate e na conscientização da população para essa grande mazela da sociedade”, afirmou o promotor de defesa do idoso, Augusto Cutrim.
Um dos casos que mais repercutiram no ano passado aconteceu em maio de 2017, quando as cenas de violência praticadas por Roberto Elísio em sua própria mãe de 84 anos, Josete Coutinho, foram flagradas e divulgadas nas redes sociais. Ele foi condenado a 10 anos de prisão em outro do mesmo ano. Atualmente Elísio cumpre prisão em regime fechado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Segundo o Ministério Público do Maranhão, Roberto cometeu três crimes previstos no estatuto do idoso: Maus tratos, abandono e apropriação indébita porque ele foi acusado de ficar com todo o dinheiro da aposentadoria da mãe.